O Web Design Museum criou um acervo com mais de 900 páginas da época em que a rede mundial de computadores estava só engatinhando
Por Rafael BattagliaInternet discada. Pop-ups. Frames. WordArt. Se você não entendeu uma palavra até agora – ou se entendeu e sentiu aquela pontada de nostalgia no coração –, talvez seja uma boa visitar o Web Design Museum. O museu digital reúne mais de 900 páginas da internet que ficaram no ar entre 1995 a 2005, nos primórdios da rede.
Dos gigantes Google e Facebook a portais de notícias e sites institucionais, tem de tudo um pouco. O objetivo, segundo os organizadores do projeto, é criar um acervo das tendências do web design da época, para que os desenvolvedores atuais possam se inspirar.
Para isso, o o Web Design Museum conta com diferentes formas de visualização do seu conteúdo. Além dos destaques na página inicial, é possível conferir as páginas por ano, categoria (blogs, negócios, fotografia, e-commerce, etc.) estilo (preto e branco, minimalista, pixelado, etc.) ou ainda em linhas do tempo de cada empresa. Dá pra ver, por exemplo, toda a evolução da Netflix desde 2002, quando ela ainda era apenas uma locadora inovadora.
Exemplo:
Google: 1998 x 2018 (Web Design Museum/Reprodução) |
Pensando a longo prazo
Dentre as “peças” do museu, os itens mais antigos são duas páginas de 1995: a da rede de notícias CNN e a do Governo de Quebec, Canadá. Esse último, em especial, possuía um contador de visitantes, item indispensável daqueles tempos (e que você provavelmente tinha no seu blog ou Tumblr).
As coisas só começaram a mudar quando, em 1996, foi criada a Internet Archive, uma organização voltada à preservação de arquivos multimídia. Com a ferramenta Wayback Machine, é possível visitar cerca de 338 bilhões de páginas da web. Se pensarmos que a internet nasceu há apenas 27 anos, esse número só mostra o quão interessante será ver como as próximas gerações vão preservar essa montanha de conteúdo.
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